Buscapé

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Centralidade na família


Semelhante o que preconiza a Politica Nacional de Assistência Social (2004), na proteção básica, o trabalho com as famílias deve considerar novas referências para a compreensão dos diferentes "arranjos" familiares, ultrapassando o tempo e o espaço para o reconhecimento de um modelo único baseado na família nuclear, e partindo do suposto de que são funções básicas da família  prover a proteção e a socialização dos seus membros: ser referência de vínculos afetivos, sociais e de identidade grupal além de ser mediadora das relações entre seus membros e a vida social.
Através do eixo estruturante da Matricialidade Sócio-Familiar, o atendimento na Politica de Assistência Social, passa a ter centralidade na família e seus membros, pois considera-se que nela encontra-se todos os segmentos.
O lugar da família nas Políticas Sociais é necessário pelo fato de que á sua situação de pobreza está diretamente ligada a má distribuição de renda, onde o modo de produção capitalista não garante pleno emprego, ficando as famílias em situação de vulnerabilidade, havendo a necessidade da inclusão social através das politicas sociais ofertadas pelo Estado. No Brasil o grau de vulnerabilidade vem aumentando, dadas as desigualdades, próprias de sua  estrutura social, onde cada vez mais se nota a exigência de as famílias desenvolverem formas estratégicas para manterem a sobrevivência (Mioto,2000) 
Podemos dizer que gradativamente a Assistência Social tem avançado, temos muitas vitórias para comemorar,mas, também temos muito a fazer. Cabe  a nós continuarmos na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

                                      

Um comentário:

  1. Boa tarde ...desejo participar de um grupo de whatssap caso tenha,ou instagran

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